sexta-feira, 27 de junho de 2008


É interessante como a gente tá aprendendo coisas o tempo todo, e todo dia se redescobrindo, e se conhecendo melhor. Evoluindo na forma de pensar, amadurecendo sentimentos.


Às vezes, quando algum relacionamento termina, eu pelo menos me sinto mal, com a sensação de que talvez não tenha dado tudo que eu tinha pra relação dar certo. Às vezes me sinto frágil, como se eu tivesse tão mal que qualquer coisa pudesse acabar comigo. Às vezes me sinto a pessoa mais fraca do mundo, sem forças pra ficar bem, dependente demais dos outros. Às vezes me dá vontade de arrumar a bolsa e ir a pé pro Rio de Janeiro, enfiar uma pessoa no bolso e trazer pra cá. Às vezes eu acordo no meio do sonho mais perfeito, e me dou conta de que por mais real² que tenha sido, ainda era um sonho. Às vezes eu tenho ciúmes de amigos/amigas. Às vezes me dá vontade de voltar no tempo, e ficar pro resto da vida lá na Pedra da Cebola deitada na grama, me sentindo protegida de todas as coisas do mundo. Às vezes me dá vontade de deletar orkut/msn/fotolog/blog, só pra não ter mais como ficar acompanhando a vida das pessoas que amo, admiro e desgosto em segredo. Às vezes eu sinto como se ninguém me entendesse, como se eu fosse tão complicada que nem eu entendo (?). Às vezes eu pego a caixinha de música da minha mãe, onde eu guardo uma foto nossa, uma bailarina de porcelana, o tercinho de mão dela, e um anel, e toda vez que abro essa caixinha, me sinto tão próxima dela, me sinto abraçada com ela na cama ouvindo essa música, e começo a chorar de saudade. Às vezes eu pego a minha caixa onde guardo cartas de amigos desde a minha 5ª série, e me dá vontade de voltar no tempo pra aporveitar mais aqueles momentos que tive com essas pessoas especiais. Às vezes me dá vontade de ir na UFES colher amoras, só pra relembrar de um dia especial quando apareceu o arco-íris mais lindo que eu já vi em toda minha vida.
Às vezes, como agora, fico tão nostálgica.
Parei pra pensar outro dia, e me dei conta de que só não é feliz quem não quer. E vou falar só por mim agora. Eu tenho que decidir como tirar coisas boas de tudo que acontece. Minha mãe faleceu, mas depois disso, descobri o pai maravilhoso que eu tenho, que antes eu odiava. Eu me mudei do lugar onde eu morava, e amava, mas aqui fiz novos amigos, tenho mais segurança e vejo um futuro mais promissor. Meu namoro terminou, mas nesse tempo que ficamos juntos, pude conhecê-lo melhor, e hoje digo com o peito cheio de orgulho que ele é o meu melhor amigo, o que mais me entende, me atura e ajuda, e que independente de tudo, sempre vai estar comigo. E o sempre dele eu sei que é sincero. Fui num evento PÉSSIMO, no qual passei muita raiva, mas através dele, fiz um amigo especial, que amo cada dia mais....
SEMPRE tem um lado bom em tudo. Eu acredito cegamente nisso... ^^
Sejam felizes, tirem sempre proveito de tudo, e aprendam sempre mais com tudo que acontece, sabe?! Todo erro, todo sofrimento, traz consigo um novo aprendizado, e mais tarde, com certeza um sorriso.
Pra ser feliz não tem 'depende', não tem 'quem sabe', não tem 'talvez um dia'.
Ser feliz é escolha, e eu escolho ser muito feliz.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Pais e Filhos.


Pais e Filhos - Renato Russo.



Tô ouvindo essa música agora, que tem aquela frase que todo mundo conhece 'é preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã'. Man, nada mais verdade que isso.

Esse ano fez um ano que minha mãe faleceu, e não há nada que eu me arrependa mais do que não ter a amado, aliás, não ter demonstrado o quanto eu a amava quando pude...

E mesmo em relações de amizade ou namoro. É sempre bom deixar as pessoas que você ama com palavras de amor e carinho. Nunca se sabe o que vai acontecer no segundo seguinte, e o gosto do arrependimento, a vontade de querer voltar no tempo e não poder é ruim demais!


Mas aí depois, eu paro e penso: TUDO que é demais faz mal. FATO.

Até mesmo amor demais faz mal. E creio que amar demais seja um dos meus maiores defeitos, porque é normalmente esse meu excesso de amor que afasta as pessoas de mim. Muitas pessoas já saíram da minha vida, por motivos diversos, e acabei que não fiz com que essas pessoas soubessem o quão especiais eram pra mim... Talvez seja por isso que eu sinta essa necessidade de lembrar as pessoas o tempo todo o quanto eu as quero bem, que eu as quero felizes, que me preocupo com elas... No entanto, amor demais, demonstrações demais, isso tudo sufoca...


Ser humano é um bicho muito complicado. E não digo isso dos outros apenas, me incluo na lista.
Quando tem amor de menos, a gente se sente mal porque não se sente amado, não sente que a pessoa se preocupa com você. Mas quando a pessoa demonstra demais, a gente se sente sufocado, e enjoa....
Repito: me incluo na lista.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Saudações.

Man, eu sempre gostei de blogs, e já tive um a uns anos atrás... Hoje fui ver se ele ainda existia, e comecei a ler os posts, falando do meu primeiro amor ( eu deveria ter uns 12 anos ), falando das minhas discussões em casa, das minhas festas do pijama com as amigas, da primeira vez que andei de montanha russa, de quando criei meu primeiro MSN...
Bateu saudade... E acho que além de fotografias, o diário, seja ele de papel ou esse virtual, é muito útil. Não só pra desabafos, mas também pra arquivar momentos especiais. É tão bom rever as coisas que passamos, nossos erros e acertos, as mudanças.

Então resolvi recomeçar, e aqui estou. =)
Não vou ficar divulgando o blog, e sinceramente, acho que ninguém vai ler as coisas que escrevo. Mas enfim, o blog é pra mim, e aqui irei guardar o que serão daqui a um tempo, apenas memórias escritas de uma adolescente qualquer.